ORAÇÃO DO DIZIMISTA
Obrigado Senhor, pela vida que me deste, pela minha capacidade de trabalhar, pelo meu trabalho e rendimento, por tudo o que sou e tenho... Eu te dou, Senhor, com alegria, uma parte do que me deste. Nesta oferta, vai o meu louvor e a minha gratidão. Amém! QUE DESTINAÇÃO É DADA AO DÍZIMO? O dízimo deveria cobrir todas as despesas com as pastorais e serviços da Igreja. Desde pagamento das pessoas que são contratadas pela paróquia, até gastos com luz, telefone, veículos, material de pastoral, fitas, folhetos, partículas, etc. Infelizmente, em nossa paróquia ainda está longe de o dízimo cobrir estas despesas. Em nossa paróquia, 40% do dízimo ficam na própria comunidade e 60% vão para a paróquia, sempre investidos na comunidade cristã. Isto conforme acordo feito com os conselhos de pastoral das comunidades em 2001. É uma das paróquias da diocese que deixam mais dízimo para as comunidades. Na comunidade, parte do dízimo vai para as despesas com catequese, com grupos de reflexão, pastoral da juventude e outras pastorais; outra parte vai para as despesas com formação de lideranças, com a liturgia (folhetos, livros de canto, velas, toalhas); outra parte deveria ir para a assistência e a promoção dos mais pobres. Sempre aplicada na pastoral. Para gastos com construções, manutenção de centro comunitário, e outras despesas materiais, a comunidade realiza outras promoções. Na Paróquia, o dízimo deve cobrir os gastos com pessoal que trabalha na paróquia, formação de agentes e lideranças, manutenção da secretaria paroquial (computadores, luz, material de escritório e de expediente), da residência dos padres e do centro comunitário (que está a serviço da paróquia inteira), despesas com condução, material de evangelização, comunicação (rádio, jornal, site, folhetos), assessoria de cursos, etc. O dízimo deveria cobrir todas estas despesas, bem como a organização e funcionamento de todas as pastorais organizadas. E deveria também ajudar para a assistência e a promoção dos mais pobres. (Em 2007, o dízimo não cobriu essas despesas da paróquia). Lembramos que na paróquia trabalham pessoas remuneradas: dois padres, duas (ou três) secretárias, a zeladora da igreja, a faxineira da casa paroquial, o casal do centro comunitário, zelador da igreja (encargos sociais), as agentes de pastoral... Além disso, ajudamos a Pastoral Indígena, que pertence à nossa paróquia, mas está sendo atendida pelas Irmãs de Ipuaçu e padres de São Domingos... Como se vê, o dízimo não é para os padres. Como eles vivem da pastoral, a diocese determinou que o padre ganhe dois salários mínimos por mês, mais pagamento de INSS e de um plano de saúde básico. E esse salário deve, é lógico, é retirado do dízimo. Os agentes e funcionários ganham como salário uma quantia que os possibilita viver e cobrir suas despesas de alimentação, moradia, etc. Se houvesse um pouco mais de compreensão e de colaboração, da parte dos católicos no dízimo, daria para levar adiante tudo isto, sem precisar fazer tantas arrecadações e campanhas, sem ter que vender tanta bebida alcoólica nas festas e bailes. Aí, as festas e outras promoções poderiam ficar para reformas, construções e compras maiores.
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