Sem Deus não dá
( Pe. Zezinho,scj )
A ovelhinha desgarrou-se do rebanho e do pastor, e caiu na boca do lobo. O menino afastou-se do seu grupo e de seus chefes e perdeu-se na mata. A menina afastou-se dos conselhos de sua mãe, mulher sofrida e mais experiente, e acabou enganada e ferida na alma pelo rapaz, que a mãe percebeu que não prestava. Sem alguém que cuide de nós, não dá. Da infância até à velhice é impossível sobreviver sem alguém que nos ajude, sobretudo quando as forças faltam. São raríssimos os seres humanos que sobreviveram sozinhos e sem gente que os amasse.
O contrário acontece todos os dias. Crianças caem no crime ou são usadas por falta de quem cuide delas. Jovens se desencaminham por errarem na escolha dos companheiros. Fiéis aderem a pregadores errados e religiões erradas e se fanatizam. Violência, roubo, corrupção, sexo errado, palavras erradas, atitudes erradas, lugar errado, crenças erradas, convicções erradas, namoros errados, casamentos errados, companhias erradas, decisões erradas, escolhas erradas.
É só ouvir as canções, ver televisão, abrir as revistas para ver quantos desvios e quantas idéias erradas o mundo transmite. Nudez sem nenhuma razão, sexo com qualquer um, violência, gente rindo de Deus e usando seu nome em vão o tempo todo, gente aplaudindo atos de violência, gente armando cilada e pegadinha para o outro cair, gente testando a fidelidade dos outros, invadindo a privacidade dos outros, acusações levianas, conversas levianas diante de crianças, deboche do amor e da família, gente que se casa em 20 dias de namoro e separa alguns meses depois e acha tudo normal porque ninguém tem nada com isso. O simpático homem que já casou dez vezes, a moça sorridente que já casou nove. A que diz que fez dois e faria outro aborto. A que vai ter um filho sem casar, porque não acredita no casamento. A lista que São Paulo fez no início da carta aos Romanos é pequena comparada aos desvios e pecados de hoje (Rm 1, 18-32). É Paulo dizendo que sem Deus não dá.
Alguns grupos e pessoas do mundo resolveram que não precisam de Deus. E quando admitem que Ele existe, imaginam e declaram que Ele não seria contra o que fazem.Declaram sua fé em Deus, mas continuam fazendo tudo o que a Bíblia diz que Deus condena. Criaram um Deus que jamais iria contra eles... Sobre homens como Paulo decidem dizer que, apesar de toda a sua cultura e de sua conversão, este era conservador e ultrapassado. Moderno para eles é quem não acusa, não fala, não condena, não questiona e não proíbe. Era super-moderna aquela nave espacial que levava sete astronautas. Mais moderna impossível. Mas explodiu logo na subida...
sábado, 6 de novembro de 2010
Santo do Dia!!
São Leonardo de Noblac
Leonardo, filho de nobres da Corte de França, nasceu no ano 491, quando o imperador era Anastácio. Segundo narrativas, o rei Clodoveu era seu padrinho de batismo. Na juventude, Leonardo não quis seguir a carreira das armas, por isso o seu padrinho quis consagrá-lo seu bispo. Leonardo não aceitou, preferiu ficar ao lado de são Remígio, então bispo de Reims. Mas pediu um privilégio, só destinado aos bispos: poder libertar os prisioneiros que viesse encontrar encarcerados, no que foi prontamente atendido.
Só mais tarde Leonardo decidiu ingressar num mosteiro para dedicar-se totalmente à vida religiosa. Primeiro, esteve no de São Maximino em Micy. Depois, foi para um antigo, fundado por santo Euspício, perto de Orleans. Já sacerdote, foi enviado a Berry, onde converteu muitos pagãos.
Mais tarde, buscou o isolamento para meditar e viver sua fé na oração. Encontrou o lugar certo para isso num bosque afastado, perto de Limonges. Lá, havia apenas uma casa tosca e simples, que lhe servia de morada. O seu ermo virou ponto de visitação de mais e mais pessoas que buscavam seus conselhos, orações e consolo.
Certo dia, sua solidão foi interrompida de um modo especial. A chegada do rei Clodoveu, que praticava uma caçada, acompanhado da rainha Clotilde, então grávida, e que nessa ocasião foi surpreendida pelas dores do parto. O rei, aflito, buscou os cuidados de Leonardo, que eliminou as dores com suas orações e conduziu o nascimento de um lindo menino horas depois. Como recompensa, o rei Clodoveu doou aquelas terras a Leonardo.
No local, que ele chamou de "Nobiliacum", para lembrar o gesto nobilíssimo do seu padrinho, ergueu um altar a Nossa Senhora, que, aos poucos, tornou-se uma intensa e fervorosa comunidade religiosa, culminando com a construção do Mosteiro de Noblac.
Diz a tradição que o monge Leonardo só deixava o mosteiro quando alguma missão o exigia, especialmente quando se tratava de resgatar e converter os pagãos encarcerados. E ainda, ele teria sido visto libertando nobres franceses que estavam prisioneiros dos turcos muçulmanos invasores. O prodígio teria ocorrido por volta do ano 1000, muitos séculos depois de sua morte, em 6 de novembro de 545.
O culto de são Leonardo de Noblac, uma das devoções mais antigas dos fiéis franceses, propagou-se em todo o mundo cristão e foi reconhecido pela Igreja. A festa ocorre no dia 6 de novembro, considerado o dia de sua morte.
Leonardo, filho de nobres da Corte de França, nasceu no ano 491, quando o imperador era Anastácio. Segundo narrativas, o rei Clodoveu era seu padrinho de batismo. Na juventude, Leonardo não quis seguir a carreira das armas, por isso o seu padrinho quis consagrá-lo seu bispo. Leonardo não aceitou, preferiu ficar ao lado de são Remígio, então bispo de Reims. Mas pediu um privilégio, só destinado aos bispos: poder libertar os prisioneiros que viesse encontrar encarcerados, no que foi prontamente atendido.
Só mais tarde Leonardo decidiu ingressar num mosteiro para dedicar-se totalmente à vida religiosa. Primeiro, esteve no de São Maximino em Micy. Depois, foi para um antigo, fundado por santo Euspício, perto de Orleans. Já sacerdote, foi enviado a Berry, onde converteu muitos pagãos.
Mais tarde, buscou o isolamento para meditar e viver sua fé na oração. Encontrou o lugar certo para isso num bosque afastado, perto de Limonges. Lá, havia apenas uma casa tosca e simples, que lhe servia de morada. O seu ermo virou ponto de visitação de mais e mais pessoas que buscavam seus conselhos, orações e consolo.
Certo dia, sua solidão foi interrompida de um modo especial. A chegada do rei Clodoveu, que praticava uma caçada, acompanhado da rainha Clotilde, então grávida, e que nessa ocasião foi surpreendida pelas dores do parto. O rei, aflito, buscou os cuidados de Leonardo, que eliminou as dores com suas orações e conduziu o nascimento de um lindo menino horas depois. Como recompensa, o rei Clodoveu doou aquelas terras a Leonardo.
No local, que ele chamou de "Nobiliacum", para lembrar o gesto nobilíssimo do seu padrinho, ergueu um altar a Nossa Senhora, que, aos poucos, tornou-se uma intensa e fervorosa comunidade religiosa, culminando com a construção do Mosteiro de Noblac.
Diz a tradição que o monge Leonardo só deixava o mosteiro quando alguma missão o exigia, especialmente quando se tratava de resgatar e converter os pagãos encarcerados. E ainda, ele teria sido visto libertando nobres franceses que estavam prisioneiros dos turcos muçulmanos invasores. O prodígio teria ocorrido por volta do ano 1000, muitos séculos depois de sua morte, em 6 de novembro de 545.
O culto de são Leonardo de Noblac, uma das devoções mais antigas dos fiéis franceses, propagou-se em todo o mundo cristão e foi reconhecido pela Igreja. A festa ocorre no dia 6 de novembro, considerado o dia de sua morte.
Evangelho do Dia!!
Prioridade para Deus
Leitura Orante
Lc 16,9-15
Por isso eu digo a vocês: usem as riquezas deste mundo para conseguir amigos a fim de que, quando as riquezas faltarem, eles recebam vocês no lar eterno. Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? E, se não forem honestos com o que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?
- Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro.
Os fariseus ouviram isso e zombaram de Jesus porque amavam o dinheiro. Então Jesus disse a eles:
- Para as pessoas vocês parecem bons, mas Deus conhece o coração de vocês. Pois aquilo que as pessoas acham que vale muito não vale nada para Deus.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas
que se encontram neste ambiente
virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 16,9-15
Os fariseus ouviram e zombaram de Jesus porque amavam o dinheiro. Então Jesus disse a eles:
- Para as pessoas vocês parecem bons, mas Deus conhece o coração de vocês. Pois aquilo que as pessoas acham que vale muito não vale nada para Deus.
O Mestre Jesus diz algumas sentenças relacionadas à riqueza. Começa dizendo que o bom uso deste valor pode garantir a vida eterna. Fala daqueles que são fiéis nas pequenas coisas e com certeza serão fiéis nas grandes. Por sua vez a desonestidade nas pequenas revela desonestidade nas grandes. Fala ainda que não se pode viver duplamente, ou seja, ser fiel ao dinheiro e a Deus. Os fariseus zombavam de Jesus ao ouvir isto porque "amavam o dinheiro". O discípulo dá prioridade ao Reino. Não abre mão da fidelidade. Sua vida não está dividida entre a fidelidade a Deus e fidelidade ao dinheiro.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "No entanto, no exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão". (DAp 351).
E eu me interrogo: Como me situo frente ao dinheiro, a busca de sucesso, de status, de consumismo, de destaque e o amor a Deus? Sou egoísta e sinto dificuldade em partilhar com os demais os dons que Deus me deu?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione, cuja festa celebramos no dia 26 de novembro.
"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar, neste dia, será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração e no coração das demais pessoas. Um olhar sem ambição ou dominação pelo que tenho e sou.
Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Comentário do Evangelho
A partilha dos bens alimenta a todos
O Evangelho de hoje completa a parábola do administrador que dispõe da riqueza do patrão para fazer amigos. O "dinheiro" significa a riqueza acumulada. Jesus considera-a iníqua, injusta. Os Padres da Igreja, nos primeiros
séculos, denunciam, com vigor, este acúmulo de riquezas, fruto da exploração dos empobrecidos. Em Lucas pode-se ver o prelúdio do Reino de Deus, onde em lugar da riqueza acumulada por poucos, vive-se a partilha dos bens que alimentam a vida de todos. Jesus coloca a todos diante de uma opção radical: "Não podeis servir a Deus e ao 'Dinheiro'". Ou opta-se pela idolatria do dinheiro na sociedade de mercado global, que gera a morte, ou opta-se pelo serviço e pela partilha, que geram a vida, no Reino de Deus. A ambição e a hipocrisia, que são cultivadas na sociedade de mercado, são detestáveis para Deus.
Autor: José Raimundo Oliva
Oração
Pai, meu coração está todo centrado em ti, e em ti encontra consolo e proteção. Meu único anseio é não deixar que se abale esta segurança, fonte de minha felicidade.
Leitura
Fl 4,10-19
Salmo
O justo será sempre recordado.
Sl 112(111)
Leitura Orante
Lc 16,9-15
Por isso eu digo a vocês: usem as riquezas deste mundo para conseguir amigos a fim de que, quando as riquezas faltarem, eles recebam vocês no lar eterno. Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? E, se não forem honestos com o que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?
- Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro.
Os fariseus ouviram isso e zombaram de Jesus porque amavam o dinheiro. Então Jesus disse a eles:
- Para as pessoas vocês parecem bons, mas Deus conhece o coração de vocês. Pois aquilo que as pessoas acham que vale muito não vale nada para Deus.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas
que se encontram neste ambiente
virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 16,9-15
Os fariseus ouviram e zombaram de Jesus porque amavam o dinheiro. Então Jesus disse a eles:
- Para as pessoas vocês parecem bons, mas Deus conhece o coração de vocês. Pois aquilo que as pessoas acham que vale muito não vale nada para Deus.
O Mestre Jesus diz algumas sentenças relacionadas à riqueza. Começa dizendo que o bom uso deste valor pode garantir a vida eterna. Fala daqueles que são fiéis nas pequenas coisas e com certeza serão fiéis nas grandes. Por sua vez a desonestidade nas pequenas revela desonestidade nas grandes. Fala ainda que não se pode viver duplamente, ou seja, ser fiel ao dinheiro e a Deus. Os fariseus zombavam de Jesus ao ouvir isto porque "amavam o dinheiro". O discípulo dá prioridade ao Reino. Não abre mão da fidelidade. Sua vida não está dividida entre a fidelidade a Deus e fidelidade ao dinheiro.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "No entanto, no exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão". (DAp 351).
E eu me interrogo: Como me situo frente ao dinheiro, a busca de sucesso, de status, de consumismo, de destaque e o amor a Deus? Sou egoísta e sinto dificuldade em partilhar com os demais os dons que Deus me deu?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione, cuja festa celebramos no dia 26 de novembro.
"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar, neste dia, será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no meu coração e no coração das demais pessoas. Um olhar sem ambição ou dominação pelo que tenho e sou.
Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Comentário do Evangelho
A partilha dos bens alimenta a todos
O Evangelho de hoje completa a parábola do administrador que dispõe da riqueza do patrão para fazer amigos. O "dinheiro" significa a riqueza acumulada. Jesus considera-a iníqua, injusta. Os Padres da Igreja, nos primeiros
séculos, denunciam, com vigor, este acúmulo de riquezas, fruto da exploração dos empobrecidos. Em Lucas pode-se ver o prelúdio do Reino de Deus, onde em lugar da riqueza acumulada por poucos, vive-se a partilha dos bens que alimentam a vida de todos. Jesus coloca a todos diante de uma opção radical: "Não podeis servir a Deus e ao 'Dinheiro'". Ou opta-se pela idolatria do dinheiro na sociedade de mercado global, que gera a morte, ou opta-se pelo serviço e pela partilha, que geram a vida, no Reino de Deus. A ambição e a hipocrisia, que são cultivadas na sociedade de mercado, são detestáveis para Deus.
Autor: José Raimundo Oliva
Oração
Pai, meu coração está todo centrado em ti, e em ti encontra consolo e proteção. Meu único anseio é não deixar que se abale esta segurança, fonte de minha felicidade.
Leitura
Fl 4,10-19
Salmo
O justo será sempre recordado.
Sl 112(111)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Mensagem do Dia!
Não sei louvar direito
(Pe. Zezinho, scj )
Seria bom louvar-te, exaltar-te e glorificar-te do jeito que mereces, mas sei que nunca poderei fazer isso, por causa dos meus limites, que são inúmeros. Então, permita-me, Senhor, louvar-te, exaltar-te do jeito que eu sei e do jeito que posso, que é sempre um jeito pequeno. Mas quero cantar, pregar e escrever sobre as tuas maravilhas sem exagerar, sem falar demais de mim, lembrando-me do quanto és maravilhoso nos teus verdadeiros santos.
Como eu ainda não sou um teu santo verdadeiro e dificilmente creio que a Igreja um dia me declarará modelo de santidade, eu fico com os santos que de fato são e foram verdadeiros e que servem como modelo de vida para os outros cristãos. Louvo-te por eles.
Louvo-te por Helder, por Tereza, por Dulce, Por Zilda, por Luciano, por Luiz, Vicente, Camilo, João Paulo, João, Antônio, Aloísio, Paulo, Francisco e Clara e milhares de outros que viveram com e para os outros e o tempo todo voltados para a tua luz e para o teu colo.
Sinto não ter chegado na minha idade ao grau de santidade que eles chegaram, muitos deles bem antes de mim. Mas sou encantado com os teus santos e com os que souberam dizer sim à tua graça.
Espero que eles me acolham no céu, apesar de todos os meus limites e da minha incapacidade de ser como eles foram, mas quero ser teu e quero encontrá-los lá e, para isso, conto com a tua graça e, certamente, com a intercessão deles.
Não serei nunca um santo modelo, mas gostaria de ser um santo ou alguém que se esforçou para ajudar os outros e, quando errou, pediu perdão curvou-se, pediu perdão, humilhou-se e tentou se corrigir. Isso, Tu sabes! Não importa se o mundo não sabe: tu viste, tu sabes, tu conheces a minha vontade de acertar e tu sabes do esforço que fiz para reparar meu erros, todas as vezes que errei! E é por isso que confio na tua misericórdia!
(Pe. Zezinho, scj )
Seria bom louvar-te, exaltar-te e glorificar-te do jeito que mereces, mas sei que nunca poderei fazer isso, por causa dos meus limites, que são inúmeros. Então, permita-me, Senhor, louvar-te, exaltar-te do jeito que eu sei e do jeito que posso, que é sempre um jeito pequeno. Mas quero cantar, pregar e escrever sobre as tuas maravilhas sem exagerar, sem falar demais de mim, lembrando-me do quanto és maravilhoso nos teus verdadeiros santos.
Como eu ainda não sou um teu santo verdadeiro e dificilmente creio que a Igreja um dia me declarará modelo de santidade, eu fico com os santos que de fato são e foram verdadeiros e que servem como modelo de vida para os outros cristãos. Louvo-te por eles.
Louvo-te por Helder, por Tereza, por Dulce, Por Zilda, por Luciano, por Luiz, Vicente, Camilo, João Paulo, João, Antônio, Aloísio, Paulo, Francisco e Clara e milhares de outros que viveram com e para os outros e o tempo todo voltados para a tua luz e para o teu colo.
Sinto não ter chegado na minha idade ao grau de santidade que eles chegaram, muitos deles bem antes de mim. Mas sou encantado com os teus santos e com os que souberam dizer sim à tua graça.
Espero que eles me acolham no céu, apesar de todos os meus limites e da minha incapacidade de ser como eles foram, mas quero ser teu e quero encontrá-los lá e, para isso, conto com a tua graça e, certamente, com a intercessão deles.
Não serei nunca um santo modelo, mas gostaria de ser um santo ou alguém que se esforçou para ajudar os outros e, quando errou, pediu perdão curvou-se, pediu perdão, humilhou-se e tentou se corrigir. Isso, Tu sabes! Não importa se o mundo não sabe: tu viste, tu sabes, tu conheces a minha vontade de acertar e tu sabes do esforço que fiz para reparar meu erros, todas as vezes que errei! E é por isso que confio na tua misericórdia!
Evangelho do Dia!!Comentário do Evangelho
A parábola do administrador
Leitura Orante
Lc 16,1-8
Jesus disse aos seus discípulos:
- Havia um homem rico que tinha um administrador que cuidava dos seus bens. Foram dizer a esse homem que o administrador estava desperdiçando o dinheiro dele. Por isso ele o chamou e disse: "Eu andei ouvindo umas coisas a respeito de você. Agora preste contas da sua administração porque você não pode mais continuar como meu administrador."
- Aí o administrador pensou: "O patrão está me despedindo. E, agora, o que é que eu vou fazer? Não tenho forças para cavar a terra e tenho vergonha de pedir esmola. Ah! Já sei o que vou fazer... Assim, quando for mandado embora, terei amigos que me receberão nas suas casas."
- Então ele chamou todos os devedores do patrão e perguntou para o primeiro: "Quanto é que você está devendo para o meu patrão?"
- "Cem barris de azeite!" - respondeu ele.
O administrador disse:
- "Aqui está a sua conta. Sente-se e escreva cinqüenta."
- Para o outro ele perguntou: "E você, quanto está devendo?"
- "Mil medidas de trigo!" - respondeu ele.
- "Escreva oitocentas!" - mandou o administrador.
- E o patrão desse administrador desonesto o elogiou pela sua esperteza.
E Jesus continuou:
- As pessoas deste mundo são muito mais espertas nos seus negócios do que as pessoas que pertencem à luz.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente
virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia?
Leio com atenção, na Bíblia, o texto de hoje: Lc 16,1-8 que narra a parábola do administrador desonesto.
Muitos acham esta parábola desconcertante. Ela diz claramente que o administrador era desonesto. E, no entanto, o patrão o louva. Mais ainda: Jesus o apresenta como modelo. O administrador usa de sua esperteza. Procura cercar-se de amigos. E os faz através dos devedores do seu patrão. O recurso que utiliza é engenhoso e desonesto. O patrão admira o seu engenho.
Na parábola de Jesus, Deus é o patrão defraudado que nos recebe no seu Reino, apesar de nossa pobre administração.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: " Dos que vivem em Cristo se espera um testemunho muito crível de santidade e de compromisso. Desejando e procurando essa santidade não vivemos menos, mas melhor, porque, quando Deus pede mais, é porque está oferecendo muito mais: "Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá tudo!"(DAp 352).
E eu me interrogo: Como é meu testemunho? De santidade? De compromisso?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".
(Bv. Alberio
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo,
pelo compromisso que assumo com o Reino de Deus.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
Comentário do Evangelho
O Reino de Deus é o reino da partilha
Temos aqui uma parábola exclusiva de Lucas. Ela é estruturada com muitos detalhes, a partir da imagem de um administrador que procura fazer amigos lesando a fortuna de seu patrão. Ele não rouba para si, mas dispõe da
riqueza do patrão em favor de terceiros. A mensagem da parábola está em fazer o bom uso da riqueza. Toda acumulação de riqueza é injusta. Esta acumulação sempre resulta da exploração de terceiros. O Reino de Deus é o
reino da partilha. A sua justiça implica o empenho de que esta riqueza esteja a serviço de todos, particularmente dos mais necessitados.
Autor: José Raimundo Oliva
Oração
Pai, torna-me esperto em relação às coisas do Reino, e sempre misericordioso no trato com o meu semelhante, pois é assim que alcançarei a comunhão contigo
Leitura
Fl 3,17-4,1
Salmo
Vivam em paz os que te amam.
Sl 122(121)
Leitura Orante
Lc 16,1-8
Jesus disse aos seus discípulos:
- Havia um homem rico que tinha um administrador que cuidava dos seus bens. Foram dizer a esse homem que o administrador estava desperdiçando o dinheiro dele. Por isso ele o chamou e disse: "Eu andei ouvindo umas coisas a respeito de você. Agora preste contas da sua administração porque você não pode mais continuar como meu administrador."
- Aí o administrador pensou: "O patrão está me despedindo. E, agora, o que é que eu vou fazer? Não tenho forças para cavar a terra e tenho vergonha de pedir esmola. Ah! Já sei o que vou fazer... Assim, quando for mandado embora, terei amigos que me receberão nas suas casas."
- Então ele chamou todos os devedores do patrão e perguntou para o primeiro: "Quanto é que você está devendo para o meu patrão?"
- "Cem barris de azeite!" - respondeu ele.
O administrador disse:
- "Aqui está a sua conta. Sente-se e escreva cinqüenta."
- Para o outro ele perguntou: "E você, quanto está devendo?"
- "Mil medidas de trigo!" - respondeu ele.
- "Escreva oitocentas!" - mandou o administrador.
- E o patrão desse administrador desonesto o elogiou pela sua esperteza.
E Jesus continuou:
- As pessoas deste mundo são muito mais espertas nos seus negócios do que as pessoas que pertencem à luz.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente
virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia?
Leio com atenção, na Bíblia, o texto de hoje: Lc 16,1-8 que narra a parábola do administrador desonesto.
Muitos acham esta parábola desconcertante. Ela diz claramente que o administrador era desonesto. E, no entanto, o patrão o louva. Mais ainda: Jesus o apresenta como modelo. O administrador usa de sua esperteza. Procura cercar-se de amigos. E os faz através dos devedores do seu patrão. O recurso que utiliza é engenhoso e desonesto. O patrão admira o seu engenho.
Na parábola de Jesus, Deus é o patrão defraudado que nos recebe no seu Reino, apesar de nossa pobre administração.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: " Dos que vivem em Cristo se espera um testemunho muito crível de santidade e de compromisso. Desejando e procurando essa santidade não vivemos menos, mas melhor, porque, quando Deus pede mais, é porque está oferecendo muito mais: "Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá tudo!"(DAp 352).
E eu me interrogo: Como é meu testemunho? De santidade? De compromisso?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".
(Bv. Alberio
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo,
pelo compromisso que assumo com o Reino de Deus.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
Comentário do Evangelho
O Reino de Deus é o reino da partilha
Temos aqui uma parábola exclusiva de Lucas. Ela é estruturada com muitos detalhes, a partir da imagem de um administrador que procura fazer amigos lesando a fortuna de seu patrão. Ele não rouba para si, mas dispõe da
riqueza do patrão em favor de terceiros. A mensagem da parábola está em fazer o bom uso da riqueza. Toda acumulação de riqueza é injusta. Esta acumulação sempre resulta da exploração de terceiros. O Reino de Deus é o
reino da partilha. A sua justiça implica o empenho de que esta riqueza esteja a serviço de todos, particularmente dos mais necessitados.
Autor: José Raimundo Oliva
Oração
Pai, torna-me esperto em relação às coisas do Reino, e sempre misericordioso no trato com o meu semelhante, pois é assim que alcançarei a comunhão contigo
Leitura
Fl 3,17-4,1
Salmo
Vivam em paz os que te amam.
Sl 122(121)
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Mensagem do Dia!
Leva-me a conviver
(Pe. Zezinho, scj )
Ainda não aprendi a conviver com irmãos e irmãs que não pensam como eu penso, não pregam como eu prego e não oram como eu oro. Ainda não sou suficientemente cristão, por isso mesmo, suficientemente ecumênico. Cristãos de verdade são fraternos e ecumênicos e, embora discordem do modo de crer e afirmar a fé, percebem Tua luz nas outras igrejas. Não se acham os únicos eleitos. Ainda sofro da tentação de achar que sou mais cristão do que eles; que eles precisam mudar e eu não! Preciso aprender urgentemente a praticar este exercício de humildade.
Há santos fora da minha casa, santos em outros grupos da minha igreja, santos em outras religiões, santos que tu fizeste porque são teus santos e não nossos. Não fomos nós que os fizemos santos, nem nosso maravilhoso movimento ou nossa querida comunidade. Foste Tu, Senhor, com a anuência e a concordância deles.
Concede-me, pois, a graça de tentar, nos anos de vida que me restam, ser um santo a teu modo; não ao meu; um santo que não entra em competição. Direi sempre o que penso, mas quero dizê-lo sem perder o respeito pelos irmãos de quem eventualmente eu discordo. Que meus irmãos sejam santos e consagrados do jeito deles. Eu tentarei ser santo do teu e do meu jeito. Se discordar deles, quero discordar com amor e sinceridade, de tal maneira que eles percebam que eu os amo.
Para que serve um santo, se ele não se pauta pela verdade? Para que um santo se não admira o que é bom da parte dos outros? Para que um santo que não discorda com sinceridade? Ajuda-me a não brigar pelo teu colo e a não achar que estou mais nele do que os outros. Que eu me contente com o pedacinho que tenho, que já é grande e que basta para as minhas pretensões de, um dia, encontrar-te e viver ao teu lado por toda a eternidade. Merecer, eu não mereço, mas espero estar em Ti para sempre, porque sei que da tua misericórdia.
(Pe. Zezinho, scj )
Ainda não aprendi a conviver com irmãos e irmãs que não pensam como eu penso, não pregam como eu prego e não oram como eu oro. Ainda não sou suficientemente cristão, por isso mesmo, suficientemente ecumênico. Cristãos de verdade são fraternos e ecumênicos e, embora discordem do modo de crer e afirmar a fé, percebem Tua luz nas outras igrejas. Não se acham os únicos eleitos. Ainda sofro da tentação de achar que sou mais cristão do que eles; que eles precisam mudar e eu não! Preciso aprender urgentemente a praticar este exercício de humildade.
Há santos fora da minha casa, santos em outros grupos da minha igreja, santos em outras religiões, santos que tu fizeste porque são teus santos e não nossos. Não fomos nós que os fizemos santos, nem nosso maravilhoso movimento ou nossa querida comunidade. Foste Tu, Senhor, com a anuência e a concordância deles.
Concede-me, pois, a graça de tentar, nos anos de vida que me restam, ser um santo a teu modo; não ao meu; um santo que não entra em competição. Direi sempre o que penso, mas quero dizê-lo sem perder o respeito pelos irmãos de quem eventualmente eu discordo. Que meus irmãos sejam santos e consagrados do jeito deles. Eu tentarei ser santo do teu e do meu jeito. Se discordar deles, quero discordar com amor e sinceridade, de tal maneira que eles percebam que eu os amo.
Para que serve um santo, se ele não se pauta pela verdade? Para que um santo se não admira o que é bom da parte dos outros? Para que um santo que não discorda com sinceridade? Ajuda-me a não brigar pelo teu colo e a não achar que estou mais nele do que os outros. Que eu me contente com o pedacinho que tenho, que já é grande e que basta para as minhas pretensões de, um dia, encontrar-te e viver ao teu lado por toda a eternidade. Merecer, eu não mereço, mas espero estar em Ti para sempre, porque sei que da tua misericórdia.
Santo do Dia!
São Carlos Borromeu
A obra de são Borromeu, um dos santos mais importantes e mais queridos da Igreja, poderia ser resumida em duas palavras: dedicação e trabalho. Mas para fazer justiça, como ele sempre pregou, temos de acrescentar mais uma, sem dúvida a mais importante: humildade. Oriundo da nobreza, Carlos Borromeu utilizou a inteligência notável, a cultura e o acesso às altas elites de Roma para posicionar-se na frente, ao lado e até abaixo dos pobres, doentes e, principalmente, das crianças.
Nasceu no castelo da família em Arona, próximo de Milão, em 2 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu e a mãe era Margarida de Médicis, da mesma casa da nobreza de grande influência na sociedade e na Igreja. Carlos era o segundo filho do casal, e aos doze anos a família o entregou para servir a Deus, como era hábito na época. Com vocação religiosa acentuada, penitente, piedoso e caridoso como os pobres.
Levou a sério os estudos diplomando-se em direito canônico, aos vinte e um anos de idade. Um ano depois, fundou uma Academia para estudos religiosos, com total aprovação de Roma. Sobrinho de Pio IV, aos vinte e quatro anos já era sacerdote e bispo de Milão. Na sua breve trajetória, deixou-se guiar apenas pela fé, atuando tanto na burocracia interna da Igreja quanto na evangelização, sem fazer distinção para uma ou para a outra. Talvez tenha sido o primeiro secretário de Estado no sentido moderno da expressão. Formado pela Universidade de Pávia, liderou uma reforma radical na organização administrativa da Igreja, que naquele período era alicerçada no nepotismo, abusos de influências e sintomas graves de corrupção e decadência moral.
Para isso conquistou a colaboração de instituições, das escolas, dos jesuítas, dos capuchinhos e de muitos outros. Foi um dos maiores fundadores que a Igreja já teve. Criou seminários e vários institutos de utilidade pública para dar atendimento e abrigo aos pobres e doentes, o que lhe proporcionou o título de "pai dos pobres". Orientou muitas Ordens e algumas que surgiram depois de sua morte o escolheram para padroeiro, dando continuidade à grandiosa obra de amparo aos mais pobres que nos deixou. Contudo tudo foi muito difícil, porque encontrou muita resistência de Ordens conservadoras. Aliás, foi até vítima de um covarde atentado enquanto rezava na capela. Mas saiu ileso e humildemente perdoou seu agressor.
Chegou 1576 e com ele a peste. Milão foi duramente assolada e mais de cem padres pagaram com a própria vida as lágrimas que enxugaram de casa em casa. Um dos mais ativos era Carlos Borromeu. Visitava os contaminados, levando-lhes o sacramento e consolo sem limites nem precauções, num trabalho incansável que lhe consumiu as energias. Chegou a flagelar-se em procissões públicas, pedindo perdão a Deus em nome de seu povo.
Até que um dia foi apanhado, finalmente, pela febre, que minou seu organismo lentamente. Morreu anos depois, dizendo-se feliz por ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder encontrar-se com ele de coração puro. Tinha apenas quarenta e seis anos de idade, quando isso aconteceu no dia 4 de novembro de 1584, na sua sede episcopal, na Itália. O papa Paulo V canonizou-o em 1610 e designou a festa em homenagem à memória de são Carlos Borromeu para o dia de sua morte.
A obra de são Borromeu, um dos santos mais importantes e mais queridos da Igreja, poderia ser resumida em duas palavras: dedicação e trabalho. Mas para fazer justiça, como ele sempre pregou, temos de acrescentar mais uma, sem dúvida a mais importante: humildade. Oriundo da nobreza, Carlos Borromeu utilizou a inteligência notável, a cultura e o acesso às altas elites de Roma para posicionar-se na frente, ao lado e até abaixo dos pobres, doentes e, principalmente, das crianças.
Nasceu no castelo da família em Arona, próximo de Milão, em 2 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu e a mãe era Margarida de Médicis, da mesma casa da nobreza de grande influência na sociedade e na Igreja. Carlos era o segundo filho do casal, e aos doze anos a família o entregou para servir a Deus, como era hábito na época. Com vocação religiosa acentuada, penitente, piedoso e caridoso como os pobres.
Levou a sério os estudos diplomando-se em direito canônico, aos vinte e um anos de idade. Um ano depois, fundou uma Academia para estudos religiosos, com total aprovação de Roma. Sobrinho de Pio IV, aos vinte e quatro anos já era sacerdote e bispo de Milão. Na sua breve trajetória, deixou-se guiar apenas pela fé, atuando tanto na burocracia interna da Igreja quanto na evangelização, sem fazer distinção para uma ou para a outra. Talvez tenha sido o primeiro secretário de Estado no sentido moderno da expressão. Formado pela Universidade de Pávia, liderou uma reforma radical na organização administrativa da Igreja, que naquele período era alicerçada no nepotismo, abusos de influências e sintomas graves de corrupção e decadência moral.
Para isso conquistou a colaboração de instituições, das escolas, dos jesuítas, dos capuchinhos e de muitos outros. Foi um dos maiores fundadores que a Igreja já teve. Criou seminários e vários institutos de utilidade pública para dar atendimento e abrigo aos pobres e doentes, o que lhe proporcionou o título de "pai dos pobres". Orientou muitas Ordens e algumas que surgiram depois de sua morte o escolheram para padroeiro, dando continuidade à grandiosa obra de amparo aos mais pobres que nos deixou. Contudo tudo foi muito difícil, porque encontrou muita resistência de Ordens conservadoras. Aliás, foi até vítima de um covarde atentado enquanto rezava na capela. Mas saiu ileso e humildemente perdoou seu agressor.
Chegou 1576 e com ele a peste. Milão foi duramente assolada e mais de cem padres pagaram com a própria vida as lágrimas que enxugaram de casa em casa. Um dos mais ativos era Carlos Borromeu. Visitava os contaminados, levando-lhes o sacramento e consolo sem limites nem precauções, num trabalho incansável que lhe consumiu as energias. Chegou a flagelar-se em procissões públicas, pedindo perdão a Deus em nome de seu povo.
Até que um dia foi apanhado, finalmente, pela febre, que minou seu organismo lentamente. Morreu anos depois, dizendo-se feliz por ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder encontrar-se com ele de coração puro. Tinha apenas quarenta e seis anos de idade, quando isso aconteceu no dia 4 de novembro de 1584, na sua sede episcopal, na Itália. O papa Paulo V canonizou-o em 1610 e designou a festa em homenagem à memória de são Carlos Borromeu para o dia de sua morte.
Evangelho do Dia!
Alegria do reencontro
Leitura Orante
Lc 15,1-10
Certa ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram perto de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo:
- Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles.
Então Jesus contou esta parábola:
- Se algum de vocês tem cem ovelhas e perde uma, por acaso não vai procurá-la? Assim, deixa no campo as outras noventa e nove e vai procurar a ovelha perdida até achá-la. Quando a encontra, fica muito contente e volta com ela nos ombros. Chegando à sua casa, chama os amigos e vizinhos e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha ovelha perdida."
- Pois eu lhes digo que assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não precisam se arrepender.
Jesus continuou:
- Se uma mulher que tem dez moedas de prata perder uma, vai procurá-la, não é? Ela acende uma lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até achá-la. E, quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida."
- Pois eu digo a vocês que assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio na minha Bíblia, atentamente, o texto: Lc 15,1-10 e observo as duas parábolas de Jesus.
Neste texto Jesus conta duas parábolas: a da ovelha perdida que o pastor reencontra e a da moeda perdida que mulher procura e também encontra, motivo de grande alegria. "Perder" e "reencontrar" significam nas histórias de Jesus o perdão de Deus para o pecador. Nas duas predomina o sentimento de alegria. É uma alegria imensa, transbordante. Vai até o céu: "assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados". Esta alegria acusa um sofrimento precedente: a perda. Tanto a ovelha , como a moeda, a pessoa humana, apesar de pecadora, é propriedade de Deus. É muito terna a figura do pastor que carrega a ovelha sobre os ombros. Esta é a figura do Deus misericordioso, sempre em busca de cada um de nós.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "Nicodemos e sua ânsia de vida eterna (cf. Jo 3,1-21), a Samaritana e seu desejo de culto verdadeiro (cf. Jo 4,1-12), o cego de nascimento e seu desejo de luz interior (cf. Jo 9), Zaqueu e sua vontade de ser diferente (cf. Lc 19,1-10)... Todos eles, graças a este encontro, foram iluminados e recriados porque se abriram à experiência da misericórdia do Pai que se oferece por sua Palavra de verdade e vida. Não abriram seu coração para algo do Messias, mas ao próprio Messias, caminho de crescimento na "maturidade conforme a sua plenitude" (Ef 4,13), processo de discipulado, de comunhão com os irmãos e de compromisso com a sociedade."(DAp 249).
E eu me interrogo: Como acolho as buscas de Deus? Abro meu coração ao Pastor que me procura?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".
(Bv. Alberione)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será de busca da graça de Deus no meu coração e no coração das demais pessoas.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
Comentário do Evangelho
Alegria
Nestas duas parábolas o núcleo é a contraposição entre justo e pecador. A ovelha extraviada, ou a moeda perdida, não é o mau ou perverso, mas sim o "pecador" colocado à margem pelas castas religiosas. O justo é o hipócrita que se julga superior aos demais, sendo minucioso observante da Lei, considerando-se justificado no usufruto de privilégios e riquezas. O "pecador" é o excluído pelo sistema religioso do Templo, considerado impuro e pecador, sendo-lhe exigidas ofertas e tributos para os cofres do Templo. Jesus descarta estes critérios religiosos excludentes e opressores e, com amor misericordioso, reergue as pessoas e as integra, com alegria, na vida comunitária.
Autor: José Raimundo Oliva
Oração
Pai, quero ser contagiado por teu amor desconcertante que vai em busca do pecador e se alegra ao vê-lo voltar à comunhão.
Leitura
Fl 3,3-8a
Salmo
Ele fez seu povo crescer.
Sl 105(104)
Leitura Orante
Lc 15,1-10
Certa ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram perto de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo:
- Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles.
Então Jesus contou esta parábola:
- Se algum de vocês tem cem ovelhas e perde uma, por acaso não vai procurá-la? Assim, deixa no campo as outras noventa e nove e vai procurar a ovelha perdida até achá-la. Quando a encontra, fica muito contente e volta com ela nos ombros. Chegando à sua casa, chama os amigos e vizinhos e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha ovelha perdida."
- Pois eu lhes digo que assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não precisam se arrepender.
Jesus continuou:
- Se uma mulher que tem dez moedas de prata perder uma, vai procurá-la, não é? Ela acende uma lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até achá-la. E, quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida."
- Pois eu digo a vocês que assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio na minha Bíblia, atentamente, o texto: Lc 15,1-10 e observo as duas parábolas de Jesus.
Neste texto Jesus conta duas parábolas: a da ovelha perdida que o pastor reencontra e a da moeda perdida que mulher procura e também encontra, motivo de grande alegria. "Perder" e "reencontrar" significam nas histórias de Jesus o perdão de Deus para o pecador. Nas duas predomina o sentimento de alegria. É uma alegria imensa, transbordante. Vai até o céu: "assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados". Esta alegria acusa um sofrimento precedente: a perda. Tanto a ovelha , como a moeda, a pessoa humana, apesar de pecadora, é propriedade de Deus. É muito terna a figura do pastor que carrega a ovelha sobre os ombros. Esta é a figura do Deus misericordioso, sempre em busca de cada um de nós.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "Nicodemos e sua ânsia de vida eterna (cf. Jo 3,1-21), a Samaritana e seu desejo de culto verdadeiro (cf. Jo 4,1-12), o cego de nascimento e seu desejo de luz interior (cf. Jo 9), Zaqueu e sua vontade de ser diferente (cf. Lc 19,1-10)... Todos eles, graças a este encontro, foram iluminados e recriados porque se abriram à experiência da misericórdia do Pai que se oferece por sua Palavra de verdade e vida. Não abriram seu coração para algo do Messias, mas ao próprio Messias, caminho de crescimento na "maturidade conforme a sua plenitude" (Ef 4,13), processo de discipulado, de comunhão com os irmãos e de compromisso com a sociedade."(DAp 249).
E eu me interrogo: Como acolho as buscas de Deus? Abro meu coração ao Pastor que me procura?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".
(Bv. Alberione)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será de busca da graça de Deus no meu coração e no coração das demais pessoas.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
Comentário do Evangelho
Alegria
Nestas duas parábolas o núcleo é a contraposição entre justo e pecador. A ovelha extraviada, ou a moeda perdida, não é o mau ou perverso, mas sim o "pecador" colocado à margem pelas castas religiosas. O justo é o hipócrita que se julga superior aos demais, sendo minucioso observante da Lei, considerando-se justificado no usufruto de privilégios e riquezas. O "pecador" é o excluído pelo sistema religioso do Templo, considerado impuro e pecador, sendo-lhe exigidas ofertas e tributos para os cofres do Templo. Jesus descarta estes critérios religiosos excludentes e opressores e, com amor misericordioso, reergue as pessoas e as integra, com alegria, na vida comunitária.
Autor: José Raimundo Oliva
Oração
Pai, quero ser contagiado por teu amor desconcertante que vai em busca do pecador e se alegra ao vê-lo voltar à comunhão.
Leitura
Fl 3,3-8a
Salmo
Ele fez seu povo crescer.
Sl 105(104)
Evangelho do Dia!
Alegria do reencontro
Leitura Orante
Lc 15,1-10
Certa ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram perto de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo:
- Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles.
Então Jesus contou esta parábola:
- Se algum de vocês tem cem ovelhas e perde uma, por acaso não vai procurá-la? Assim, deixa no campo as outras noventa e nove e vai procurar a ovelha perdida até achá-la. Quando a encontra, fica muito contente e volta com ela nos ombros. Chegando à sua casa, chama os amigos e vizinhos e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha ovelha perdida."
- Pois eu lhes digo que assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não precisam se arrepender.
Jesus continuou:
- Se uma mulher que tem dez moedas de prata perder uma, vai procurá-la, não é? Ela acende uma lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até achá-la. E, quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida."
- Pois eu digo a vocês que assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio na minha Bíblia, atentamente, o texto: Lc 15,1-10 e observo as duas parábolas de Jesus.
Neste texto Jesus conta duas parábolas: a da ovelha perdida que o pastor reencontra e a da moeda perdida que mulher procura e também encontra, motivo de grande alegria. "Perder" e "reencontrar" significam nas histórias de Jesus o perdão de Deus para o pecador. Nas duas predomina o sentimento de alegria. É uma alegria imensa, transbordante. Vai até o céu: "assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados". Esta alegria acusa um sofrimento precedente: a perda. Tanto a ovelha , como a moeda, a pessoa humana, apesar de pecadora, é propriedade de Deus. É muito terna a figura do pastor que carrega a ovelha sobre os ombros. Esta é a figura do Deus misericordioso, sempre em busca de cada um de nós.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "Nicodemos e sua ânsia de vida eterna (cf. Jo 3,1-21), a Samaritana e seu desejo de culto verdadeiro (cf. Jo 4,1-12), o cego de nascimento e seu desejo de luz interior (cf. Jo 9), Zaqueu e sua vontade de ser diferente (cf. Lc 19,1-10)... Todos eles, graças a este encontro, foram iluminados e recriados porque se abriram à experiência da misericórdia do Pai que se oferece por sua Palavra de verdade e vida. Não abriram seu coração para algo do Messias, mas ao próprio Messias, caminho de crescimento na "maturidade conforme a sua plenitude" (Ef 4,13), processo de discipulado, de comunhão com os irmãos e de compromisso com a sociedade."(DAp 249).
E eu me interrogo: Como acolho as buscas de Deus? Abro meu coração ao Pastor que me procura?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".
(Bv. Alberione)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será de busca da graça de Deus no meu coração e no coração das demais pessoas.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
Comentário do Evangelho
Alegria
Nestas duas parábolas o núcleo é a contraposição entre justo e pecador. A ovelha extraviada, ou a moeda perdida, não é o mau ou perverso, mas sim o "pecador" colocado à margem pelas castas religiosas. O justo é o hipócrita que se julga superior aos demais, sendo minucioso observante da Lei, considerando-se justificado no usufruto de privilégios e riquezas. O "pecador" é o excluído pelo sistema religioso do Templo, considerado impuro e pecador, sendo-lhe exigidas ofertas e tributos para os cofres do Templo. Jesus descarta estes critérios religiosos excludentes e opressores e, com amor misericordioso, reergue as pessoas e as integra, com alegria, na vida comunitária.
Autor: José Raimundo Oliva
Leitura Orante
Lc 15,1-10
Certa ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram perto de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo:
- Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles.
Então Jesus contou esta parábola:
- Se algum de vocês tem cem ovelhas e perde uma, por acaso não vai procurá-la? Assim, deixa no campo as outras noventa e nove e vai procurar a ovelha perdida até achá-la. Quando a encontra, fica muito contente e volta com ela nos ombros. Chegando à sua casa, chama os amigos e vizinhos e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha ovelha perdida."
- Pois eu lhes digo que assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não precisam se arrepender.
Jesus continuou:
- Se uma mulher que tem dez moedas de prata perder uma, vai procurá-la, não é? Ela acende uma lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até achá-la. E, quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida."
- Pois eu digo a vocês que assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se neste ambiente virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio na minha Bíblia, atentamente, o texto: Lc 15,1-10 e observo as duas parábolas de Jesus.
Neste texto Jesus conta duas parábolas: a da ovelha perdida que o pastor reencontra e a da moeda perdida que mulher procura e também encontra, motivo de grande alegria. "Perder" e "reencontrar" significam nas histórias de Jesus o perdão de Deus para o pecador. Nas duas predomina o sentimento de alegria. É uma alegria imensa, transbordante. Vai até o céu: "assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados". Esta alegria acusa um sofrimento precedente: a perda. Tanto a ovelha , como a moeda, a pessoa humana, apesar de pecadora, é propriedade de Deus. É muito terna a figura do pastor que carrega a ovelha sobre os ombros. Esta é a figura do Deus misericordioso, sempre em busca de cada um de nós.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "Nicodemos e sua ânsia de vida eterna (cf. Jo 3,1-21), a Samaritana e seu desejo de culto verdadeiro (cf. Jo 4,1-12), o cego de nascimento e seu desejo de luz interior (cf. Jo 9), Zaqueu e sua vontade de ser diferente (cf. Lc 19,1-10)... Todos eles, graças a este encontro, foram iluminados e recriados porque se abriram à experiência da misericórdia do Pai que se oferece por sua Palavra de verdade e vida. Não abriram seu coração para algo do Messias, mas ao próprio Messias, caminho de crescimento na "maturidade conforme a sua plenitude" (Ef 4,13), processo de discipulado, de comunhão com os irmãos e de compromisso com a sociedade."(DAp 249).
E eu me interrogo: Como acolho as buscas de Deus? Abro meu coração ao Pastor que me procura?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".
(Bv. Alberione)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será de busca da graça de Deus no meu coração e no coração das demais pessoas.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.
Comentário do Evangelho
Alegria
Nestas duas parábolas o núcleo é a contraposição entre justo e pecador. A ovelha extraviada, ou a moeda perdida, não é o mau ou perverso, mas sim o "pecador" colocado à margem pelas castas religiosas. O justo é o hipócrita que se julga superior aos demais, sendo minucioso observante da Lei, considerando-se justificado no usufruto de privilégios e riquezas. O "pecador" é o excluído pelo sistema religioso do Templo, considerado impuro e pecador, sendo-lhe exigidas ofertas e tributos para os cofres do Templo. Jesus descarta estes critérios religiosos excludentes e opressores e, com amor misericordioso, reergue as pessoas e as integra, com alegria, na vida comunitária.
Autor: José Raimundo Oliva